A operadora de telecomunicações brasileira Oi registou nos primeiros três meses de 2018 um resultado líquido de 30,5 mil milhões de reais (quase 7.000 milhões de euros), informou a portuguesa Pharol, que detém 22,2% da empresa, à Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) esta terça-feira.
O lucro registado pela Oi deve-se à “reestruturação da sua dívida aprovada no Plano de Recuperação Judicial”, o que faz com que o património líquido “volte a ser positivo” e atinja 28,9 mil milhões de reais (mais de 6,6 mil milhões de euros). Em 2017, a Oi registou prejuízos de 69 milhões de reais (cerca de 15,9 milhões de euros).
Os resultados antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (EBITDA) recorrentes aumentaram 20,5%, no primeiro trimestre do ano, em comparação com igual período de 2017, para 1,6 mil milhões de reais (mais de 370 milhões de euros).
As receitas da empresa caíram 7,3%, para 5,67 mil milhões de reais (mais de 1,3 mil milhões de euros).
A Oi justificou a diminuição das receitas com uma quebra de 7,3% do mercado brasileiro e uma perda de 50,7% nas operações internacionais, “à redução da participação de uma das empresas da companhia no capital social da operadora namibiana de telecomunicações Mobile Telecommunications Limited”.