O grupo El Corte Inglès alcançou, na sua operação portuguesa, um volume de negócios de mais de 479,3 milhões de euros no exercício de 2017 e encerrado a 28 de Fevereiro de 2018. “Este valor é o mais alto de sempre, considerando os 16 anos completos de atividade em Portugal e representa uma subida de 5,9% face ao ano anterior”, refere a empresa em comunicado.
O resultado bruto de exploração, EBITDA, cresceu 22%, situando-se nos 51 milhões e os resultados, líquidos de impostos, cresceram para os 24,6 milhões de euros. Os custos e as despesas de exploração fixaram-se nos 428 milhões de euros, o que representa um acréscimo de 4,3% em relação aos do ano anterior.
“Estes valores refletem o esforço feito pela empresa na modernização das suas lojas e na ampliação dos seus serviços e da sua oferta, com especial destaque para os novos espaços e conceitos. O Gourmet Experience de Lisboa, a inauguração da Loja de Moda Online, a criação de espaços diferenciadores, a renovação das áreas mais clássicas, o alargamento da oferta para incluir as últimas tendências e a incorporação de novas marcas e novos conceitos de alimentação biológica nas Lojas de Lisboa e Gaia Porto, receberam um bom acolhimento por parte do público e permitiram atrair novos segmentos, mais cosmopolitas”.
Ao longo do exercício, “quintuplicaram as encomendas a fornecedores portugueses, sobretudo nas áreas de têxtil-lar, casa e decoração e moda, ao mesmo tempo que se reforçou a compra e ampliou o número de marcas portuguesas, com destaque para as áreas de alimentação”, refere ainda o comunicado.
Já o grupo na sua totalidade “alcançou crescimentos significativos em todas as rubricas da sua conta de resultados no exercício de 2017, tanto no volume de negócios, como em EBITDA, EBIT e resultados líquidos, o que reflete a sua boa evolução”. Os resultados brutos de exploração aumentaram 7,4% até aos 1.054 milhões de euros, enquanto os resultados líquidos consolidados alcançaram os 202 milhões, o que representa um crescimento de 24,9% sobre o exercício anterior.
O volume de negócios do grupo situou-se nos 15.935 milhões de euros, 2,8% acima do período homólogo. Os valores correspondem ao primeiro exercício com Jesús Nuño de la Rosa e Víctor del Pozo como máximos executivos do grupo.
Também os resultados de exploração (EBIT) cresceram 28,9%, para os 412 milhões. O investimento cifrou-se nos 425 milhões de euros. “Grande parte deste valor corresponde a projetos, reformas e melhorias nas lojas e nos grandes armazéns do grupo, assim como a melhorias tecnológicas, com o objetivo de reforçar o negócio digital”. Neste particular, o grupo registou um incremento de 32% no número de encomendas e de 26% em faturação, no exercício em análise.