O Partido Socialista (PS) francês já reagiu às projeções que indicam uma vitória do partido do Emmanuel Macron nas eleições legislativas de hoje e uma provável maioria absoluta, dizendo que o movimento foi demasiado forte para o partido.
O partido de Macron “República em Marcha” terá sido o mais votado nas eleições legislativas de hoje, recolhendo 32,2% dos votos e deverá conquistar a maioria absoluta.
Segundo as primeiras sondagens Ipsos-Sopra Steria para a France Télévisions e para a Radio France, depois do encerramento das urnas às 20h00, mais uma hora do que em Lisboa, o movimento poderá conquistar entre 390 e 430 lugares na Assembleia da República, muito além dos 289 necessários para conseguir a maioria absoluta.
O PS ter-se-á ficado pelos 10,2% e as projeções apontam para que fique com entre 20 a 35 lugares no Parlamento, quando, atualmente, tem metade da câmara.
O primeiro secretário do PS, Jean-Christophe Cambadélis, fez uma primeira declaração na sede do partido, dizendo que “o turbilhão foi demasiado poderoso [para o PS]”.
“Esta noite, tudo indica que a maioria absoluta é um dado adquirido para a ‘República em Marcha’”, afirmou Jean-Christophe Cambadélis, avisando que “a unanimidade é terreno fértil para a cegueira e é fermento da tensão”.
Cerca de 47 milhões de eleitores foram chamados a votar para eleger 577 deputados para a Assembleia da República francesa.
Os candidatos que não conseguirem ser eleitos com mais de 50% dos votos terão de disputar uma segunda volta, a 18 de junho, mas só se tiverem conquistado, pelo menos, 12,5% dos votos.
Os Republicanos terão sido a segunda força mais votada, com 21,5%, seguindo-se a Frente Nacional, com 14%.
As primeiras projeções indicam que os Republicanos, a UDI e outros partidos de direita deverão conquistar entre 85 e 125 lugares no Parlamento. Prevê-se que a Frente Nacional fique com entre 3 a 10 deputados.
A abstenção terá sido de 50,2%, um recorde em eleições em França.
Cerca de 47 milhões de eleitores foram chamados a votar para eleger 577 deputados para a Assembleia da República francesa.
Os candidatos que não conseguirem ser eleitos com mais de 50% dos votos terão de disputar uma segunda volta, a 18 de junho, mas só se tiverem conquistado, pelo menos, 12,5% dos votos.