O lucro atribuível aos maiores acionistas da Estoril-Sol em março foi de 4,96 milhões de euros em março, o que significa uma subida de 40,6% face aos lucros obtidos em março de 2017.
Já incluindo interesses minoritários, o lucro consolidado do Estoril-Sol subiu 23% no primeiro trimestre de 2018 para 5.593.570 euros, conforme foi comunicado ao mercado na quarta-feira. De acordo com o comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), no período em causa, o resultado antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (EBITDA) fixou-se em 10.700.470 euros, mais 7,8% do que em 2017.
“No primeiro trimestre de 2018 o EBITDA do Grupo cresceu 8% face a igual período do ano anterior e ascendeu a 10,7 milhões de euros. A 31 de Março de 2018 o Grupo apresentou Resultados Líquidos Consolidados positivos no montante de 5,5 milhões de euros”, diz o comunicado ao mercado.
As receitas da empresa ascenderam a 28,6 milhões de euros, contra 24,9 milhões um ano antes.
No primeiro trimestre de 2018 as receitas de jogo totais do Grupo (jogo físico e online) ascenderam a 54
milhões, tendo registado um crescimento global de 8,2%. O jogo físico apresentou uma taxa de crescimento de 4% e as receitas do jogo online cresceram 58% impulsionadas pelas apostas desportivas inexistentes no primeiro trimestre de 2017.
Deduzidas de Imposto Especial de Jogo as receitas de jogo totais do Grupo traduziram-se em 26,2 milhões, um aumento de 5,4% face aos 24,9 milhões alcançados no primeiro trimestre do ano anterior.
No primeiro trimestre de 2018 todos os Casinos apresentam resultados líquidos e resultados operacionais positivos (EBITDA). Em 2017 os Casinos do Estoril e Póvoa ainda apresentavam resultados
líquidos negativos.
“Pese embora o crescimento de receitas o Casino Online piorou a sua performance quando comparado com o ano anterior derivado aos fortes investimentos em marketing relacionados com a operação das apostas desportivas”, diz o Grupo de Stanley Ho.
O Grupo assume que tem vindo a reduzir sucessivamente o seu passivo bancário, tendo dessa redução resultado uma diminuição significativa dos encargos financeiros suportados pelo Grupo. No final de Março de 2018 o passivo bancário do Grupo ascendia a 13,1 milhões de euros.
O Grupo efetuou no primeiro trimestre de 2018 investimentos no montante global de 0,5 milhões.