Em declarações à SIC, esta quinta-feira, o dirigente da associação explicou que ouviram “com agrado a disponibilidade do Governo” e admite negociar até ao limite do dia 20, numa reação às palavras de António Costa na entrevista à SIC.
“Quando nós ouvimos o primeiro ministro a dizer que tem essa abertura, percebemos que já não é só o ministério da Educação a falar. Marcamos a greve para 21. Até às 23h59 do dia 20 a Fenprof estaria disponível para continuar a negociação e procurar uma plataforma mínima para que pudesse haver um entendimento no sentido de podermos não realizar a greve”, afirmou o responsável.
O organismo que representa os docentes e a Federação Nacional de Educação (FNE) confirmou a convocação de uma greve para o dia 21 de junho, depois de ter considerado que o Governo deu “respostas insuficientes” às reivindicações das estruturas sindicais. A greve dos professores irá realizar-se em dia de exames nacionais, nomeadamente Física-Química A, Geografia A e História da Cultura e das Artes. Também para esse dia estão marcadas as provas de aferição do 2º ano (Matemática e Estudo do Meio).
Nota de redação: A peça publicada às 13h47 indicava, de forma incorreta, que a Fenprof tinha reunido com o Governo quando não existiu qualquer reunião da Fenprof com o Governo, tal como esclareceu o responsável da Fenprof, Mário Nogueira. Desta forma, a reação de Mário Nogueira, tal como o próprio referiu está relacionada com uma reação do próprio solicitada pela SIC, em que Mário Nogueira reagiu às palavras que o primeiro-ministro proferiu numa entrevista.