A Galp Energia confirmou hoje em comunicado o investimento na exploração de gás natural da Área 4 na bacia de Rovuma, em Moçambique, relativa ao projeto flutuante de liquefação de gás natural (FLNG) Coral Sul.
A unidade FLNG vai ter uma capacidade de 3,4 milhões de toneladas por ano.
O consórcio também assinou hoje o contrato de Engenharia, Aprovisionamento, Construção, Instalação e Comissionamento (EPCIC) para a unidade FLNG com o consórcio TJS (Technip, JGC, Samsung). Adicionalmente, o consórcio adjudicou os contratos relativos ao upstream, nomeadamente para a sonda de perfuração, para sistemas de produção subsea e umbilicais.
O investimento total para o desenvolvimento upstream e midstream deve rondar os 7 mil milhões de dólares (cerca de 6,24 milhões de euros). O início da produção está marcada para 2022.
O consórcio para a Área 4 também assegurou o financiamento do projeto em 5 mil milhões de dólares (4,46 milhões de euros).
O consórcio do Bloco da Área 4 em Moçambique é liderado pela multinacional italiana ENI, com uma participação de 70%, onde a Galp, a ENH e a Kogas detêm 10% cada.
Uma vez concluída a transação entre a EEA e a ExxonMobil, os interesses participativos na Área 4 são esperados em 25% para a Eni e para a ExxonMobil, 20% para a CNPC, enquanto a Galp, a ENH e a Kogas continuarão a deter 10% cada.
Em outubro de 2016, o consórcio assinou um acordo com a BP para a venda do total de volumes produzidos através da unidade FLNG em Coral Sul, por um período de 20 anos.