“Independente do atraso, da ignorância, da pobreza, da injustiça, da dívida da sujeição. Livre da prepotência, da demagogia, do pensamento único, da xenofobia e do racismo”, afirmou.
Marcelo Rebelo de Sousa referiu também o facto de se celebrar o dia de Camões, sendo assim “dia da nossa língua, da nossa educação, da nossa ciência, inovação, conhecimento, como que a dizer-nos que só seremos portadores de independência, da liberdade e de universalismo se juntarmos à cultura ancestral a antecipação do futuro”.
O presidente dedicou também no seu discurso uma palavra especial às comunidades portuguesas que se encontram espalhadas pelo mundo. Comunidades “desse outro Portugal que nos faz universais mas que devem estar mais presentes: nas nossas leis, nas nossas decisões coletivas, na nossa economia, mas sobretudo na nossa alma”.
Segundo a Lusa, o chefe de Estado salientou que Portugal acompanha “muito de perto” as comunidades “com uma palavra de incondicional solidariedade, em especial para as que mais sofrem ou desesperam”, bem como se abre “àquelas e aqueles” que chegam ao país “de tantas paragens sonhando ficar” e ter uma vida melhor do que aquela que “lhes é negada nas suas terras natais”.
Marcelo defendeu também a necessidade de combater a pobreza, superar a injustiça, promover o conhecimento e abraçar a pátria.