As obras de Eça de Queirós “Os Maias” e “A Ilustre Casa de Ramires” não vão ser leitura obrigatória no ensino secundário, a partir do próximo ano letivo. O jornal “Público” avança esta quarta-feira que estes livros fazem da parte da proposta denominada “aprendizagens essenciais”, na disciplina de português do 10º ao 12º ano.
Estas “aprendizagens essenciais” vão suceder as metas curriculares aprovadas pelo ministro da Educação, Nuno Crato. O Ministério da Educação refere que as “aprendizagens essenciais” foram elaboradas pela associação de professores e visam colmatar as dificuldades interpostas pela “estensão” do programa curricular em vigor.
O Ministério da Educação sublinha que “a avaliação da educação literária terá em conta o conhecimento da cultura literária e o conhecimento dos autores e movimentos literários, o que pode ser aferido com base em leituras diferenciadas”.
Na disciplina de história A, também existem conteúdos que irão desaparecer. A professora de história Elisabete Jesus, dá como exemplo ao “Público”, o desaparecimento no 10º ano do conceito sobre os direitos humanos, que era abordado no módulo “abertura europeia ao mundo”.