O subsídio de insularidade para todos os trabalhadores da Madeira e uma carga horária semanal de trabalho de 35 horas são medidas que fazem parte do projeto de resolução aprovado pelo PCP no âmbito do Encontro Regional sobre o mundo do trabalho realizado no passado fim-de-semana.
Na resolução é ainda reivindicado o aumento do salário mínimo para os 650 euros e um acréscimo de 7,5% para a Madeira, a criação de um plano regional de combate à precariedade laboral, o combate ao “uso abusivo” dos programas de ocupação de desempregados para suprir necessidades permanentes, e ainda a aplicação dos 25 dias úteis de férias a todos os trabalhadores.
Durante este encontro regional sobre o mundo do trabalho os comunistas madeirenses defenderam que a “precariedade laboral é um flagelo” que afecta milhares de trabalhadores na nossa Região, calculando que mais de 40% dos trabalhadores sejam pobres e que 20% da população da Região Autónoma que têm traballo são precários.
Apesar da melhoria da economia madeirense os comunistas referiram que “o aumento do emprego” na Região está a ser feito através de vínculos precários e acusaram o Governo Regional de ser um dos “principais promotores” de novas formas de trabalho precário.