O banco liderado por Nuno Amado é “um dos títulos mais permeável ao sentimento dos investidores globais”, de acordo com o “Diário da Bolsa” do BPI. O mesmo documento diz que a instabilidade política na Europa, sobretudo em Itália, “tem pesado sobre o desempenho dos bancos ibéricos” e o BCP não é exeção.
A situação política em Itália está a condicionar o mercado europeu, após a desistência de Giuseppe Conte, o antigo diretor económico do Fundo Monetário Internacional, Carlo Cottarelli foi convidado pelo presidente da república italiano a formar um governo de gestão até novas eleições legislativas, que deverão realizar-se em setembro.
No arranque da sessão de hoje, a taxa de juro associada à dívida a 10 anos de Portugal disparou 24,2 pontos base, para 2,312%. A instabilidade política tem consequências no setor bancário, o que têm elevado os juros de países como Itália e Portugal, pressionado as bolsas europeias e o euro. O euro perde 0,27% face ao dólar, para 1,1594 dólares.
A desvalorização do euro pode ser um ponto favorável à performance das cotadas Altri e Navigator. “Estas empresas beneficiam da valorização da divisa americana na medida em que as suas receitas são expressas em dólares, pois o preçio da pasta e papel é cotado nesta moeda”, explica o “Diáio da Bolsa” do BPI.
Por ora, contudo, nenhuma cotada do PSI 20 negoceia em terreno positivo. Somente a F. Ramada segue inalterada.