Nunca se falou tanto de moedas criptográficas ou moedas digitais como agora. Se a moda se tornou generalizada com a bitcoin, a hegemonia da primeira foi abalada pela chegada de irmãs mais novas como a Ethereum, a Litecoin, a Ripple ou a Stratis. Estas moedas batem recordes diariamente e estão a tornar-se no ouro moderno, mas para entrar neste jogo é preciso conhecer as regras.
Comprar criptomoedas pode ser confuso porque não funciona como a maioria dos investimentos. Em vez de comprar ações, por exemplo, o investidor adquire tokens, uma espécie de códigos digitais que representam as moedas.
Para saber a cotação das moedas digitais, bem como comprar e vender moeda, existem portais específicos para o efeito. Alguns exemplos são o CoinMarketCap, o Coinbase, o Kraken, o BTC ou o CryptoPay. Para começar, os investidores têm de criar uma conta num destes sites, associar-lhe uma forma de pagamento e, depois de todas as verificações de segurança, criar uma carteira (wallet) de moedas digitais.
Quanto às escolhas de investimento, depende da preferência do comprador. A bitcoin é a criptomoeda mais antiga e mais valiosa. A quebrar recordes de apreciação regularmente, a bitcoin atingiu na semana passada a marca histórica dos 2.600 dólares (2.313 euros), o que representa uma valorização de 8% em menos de 24 horas e de 500% em apenas doze meses.
No entanto, alguns analistas já começaram a levantar questões sobre até onde ou até quando vai subir o valor da bitcoin. Por outro lado, o investidor pode querer apostar numa criptomoeda em ascensão, como é o caso da Ethereum.
Menos conhecida do que a bitcoin, a Ethereum disparou mais de 2300% desde o início do ano. No dia 1 de janeiro de 2017, esta criptomoeda valia 8,24 dólares, o que compara com os 229 dólares alcançados no dia 1 de junho.