Há duas companhias aéreas nacionais entre o ranking das melhores do mundo, mas as posições que ocupam são piores este ano do que no passado. São estas as conclusões do último ranking que avaliou 87 companhias áreas para encontrar as melhores e piores do mundo, realizado pela empresa de apoio a passageiros, AirHelp, a que a agência Lusa teve acesso.
A melhor do mundo é a Singapore Airlines, destronando assim a eslovena Adria Airways, que liderava a lista no ano passado. Ainda no pódio estão a Etihad dos Emirados Árabes Unidos e a Qatar Airways. O estudo avalia, desde 2015, a qualidade e serviço, pontualidade, tratamento de reclamações e análise de redes sociais das várias companhias aéreas a nível mundial.
A TAP ficou na 51ª posição, o que significa uma descida na lista face ao ranking do ano passado, apesar de ter melhorado a pontuação final de sete para 7,2 pontos. “A TAP subiu no parâmetro da pontualidade (passou de 6,4 para 7,8), manteve a avaliação em termos de qualidade e serviço (6), mas desceu no tratamento de reclamações (passou de 8,5 para 7,9)”, refere o estudo AirHelp Score, citado pela Lusa.
Já a açoriana SATA surge na 75ª posição, tendo melhorado a pontualidade, que passou de 7,2 para 7,8, e mantido a qualidade e serviço em seis pontos. Desceu, no entanto, em termos de classificação e de pontuação final, tendo passado de 6,6 para 5,7 pontos, sobretudo penalizada no parâmetro relativo ao tratamento de reclamações”, que caiu de 6,6 para 3,3.
A AirHelp divulga este ano, pela primeira vez, também o ranking dos aeroportos. O Aeroporto General Humberto Delgado, em Lisboa, é o único português incluído na lista, ocupando a 57 ª posição, entre 76 aeroportos. A pontualidade é o parâmetro com a pontuação mais elevada (7,4), seguindo-se a análise de redes sociais (6,5) e a qualidade e serviço (6).
“O Aeroporto de Lisboa apresenta uma percentagem alta de atrasos, mas tenta manter-se fiel ao seu calendário apertado, sendo avaliado com 7,4 em pontualidade”, refere o gestor da AirHelp para Portugal e para o Brasil, Bernardo Pinto, em comunicado citado pela Lusa. “No ano passado, somente 0,40% de todos os voos com partida deste aeroporto foram cancelados ou tiveram atrasos de mais de três horas”, refere.